sexta-feira, 9 de maio de 2014

Campanha quer acabar com as revistas íntimas, consideradas vexatórias


Uma campanha nacional está buscando colocar fim nas revistas nos presídios brasileiros consideradas vexatórias.

Segundo dados da ONG Instituto Terra, Trabalho e Cidadania e do Estado de São Paulo, entre 2010 e 2013, foram realizadas 3,5 milhões de visitas em 156 unidades prisionais em todo Estado. Neste período, nenhuma arma de fogo ou branca foi encontrada, 44 celulares foram apreendidos e 45 visitantes foram flagrados tentando entrar com drogas nas unidades. Ou seja, 0,02% dos casos. Além disso, em 28 unidades prisionais não foi constatado nenhum tipo de irregularidade por parte dos visitantes.

A intenção é acabar com o procedimento nos presídios, considerados ultrajantes. Nele, normalmente as mulheres devem tirar a roupa, entregar à agente, agachar três vezes de frente e de costas, tossir e fazer força. Além disso, algumas relatam que é necessário abrir bem a vagina para terem certeza que não tem nada lá dentro.

No vídeo a seguir, você confere como o procedimento é feito. Possui nudez, portanto, tenha cuidado ao executar o vídeo em ambiente público.



O Estado de Goías foi o primeiro a adotar a revista humanizada. Os visitantes são submetidos apenas a detectores de metais e scanners, para evitar o uso de celulares, armas e drogas.

Pernambuco, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais e Paraíba também modificaram as regras.

Fonte: OButecodaNet

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